1970 · 1980 · 1990 · 2000 · 2010
1980
Em 1981, lança seu 3º LP pela WEA - "Asa de Luz". Sempre ansioso e insatisfeito, ele se inquieta com aquele repentino sucesso. Abandona tudo e vai para Brasília onde, acompanhado de Mongol, José Alexandre e Madalena Salles, monta um espetáculo musical - "Veja Você, Brasília" - com artistas da própria cidade. Foram mais de 500 testes, 60 artistas aprovados e 60 chamadas, por dia, na televisão. Trabalharam durante 6 meses.
Em abril de 82, estreou no teatro Villa-Lobos, com casa superlotada, durante toda a temporada de 15 dias.
Nesse elenco, estavam os ainda desconhecidos Cássia Eller, Zélia Duncan e Marcelo Saback.
"Asa de Luz, foi um disco que contou com o mesmo produtor, Liminha e praticamente os mesmos músicos. Porém a história, o espírito era outro, era tudo muito mais triste. Me dei muito mal com o ano de 1980. A explosão foi muito grande, a rejeição também. São duas coisas muito fáceis para se dar mal e eu tive as duas ao mesmo tempo. É difícil, você se confunde demais. Essa confusão me levou a largar tudo e ir morar numa aldeia com pescadores em Saquarema. Fiquei lá 4 meses e não queria voltar. Foi nesse lugar que compus as músicas do disco, numa espécie de procura religiosa. Tamanha insatisfação, me fez ter aquela humildade vaidosa de querer abandonar tudo, mas no fundo, fazia aquilo porque a rejeição me doía. Aí me chamaram para gravar esse disco, onde na capa meu cabelo aparece bem mais claro, e a cara preta, devido ao sol de Saquarema. Eu estava muito chato e talvez até um pouco desequilibrado nessa época. 16 anos depois mandei um recado, na verdade um beijo para o Liminha, pela compreensão comigo durante a gravação. Finalizado o Asa de Luz, eu me senti pior ainda, porque o disco não teve nem a rejeição, nem a explosão do anterior. Me senti deslocado e resolvi parar com tudo. Foi aí que o pessoal da gravadora me chamou, com toda a razão, para rompermos o contrato. E fizemos tudo amigavelmente. Apesar de tudo, esse é um disco que eu gosto muito, um dos meus favoritos."
Em 82, Oswaldo e seus companheiros foram para Belo Horizonte, onde realizaram o mesmo projeto - testes e montagem de um espetáculo, "Cristal", com artistas da cidade. O disco do espetáculo, com o mesmo título deste, foi gravado com o elenco e lançado, no ano seguinte, pela Polygram. Em Belo Horizonte, Oswaldo conheceu a bailarina Marjorie Quast e escreveu para o grupo de dança de sua escola - Núcleo Artístico de BH - o balé "A Dança dos Signos". Marjorie montou este espetáculo, que seria o primeiro dos muitos trabalhos que os dois realizariam juntos.
Depois seguiram para Curitiba, onde também fizeram testes para um outro espetáculo, mas a montagem, nessa cidade, não foi concretizada.
"Estava em Belo Horizonte com Madá, Mongol, José Alexandre, meu irmão Deto, Cláudia Gama, Raimundo Lima e Eduardo Costa, para montarmos o espetáculo teatral Cristal. Na época, corríamos cidade e montávamos em cada uma delas um espetáculo com elenco local. O elenco de BH era muito talentoso e lá, com o elenco do espetáculo, gravamos o disco Cristal. Entramos num estúdio com 60 pessoas e gravamos de primeira todas as músicas, com todos cantando ao mesmo tempo. É um disco com uma sonoridade extremamente suja."
"Ainda em 82, escrevi para o Núcleo Artístico de Belo Horizonte, A Dança dos Signos. Nessa época, Roberto Menescal era diretor artístico da Polygram e comprou os direitos do Cristal. Arquivou o projeto e lançou o disco A Dança dos Signos, com doze canções do ballet, cada uma sobre um signo do zodíaco."
De volta ao Rio, novos testes para nova montagem teatral, dessa vez a versão para musical do, até então balé, "A Dança dos Signos". "A Dança dos Signos" tornou-se o primeiro estouro em teatro de Oswaldo. A temporada prevista de um mês, no Rio de Janeiro, se estendeu ali por 3 anos ininterruptos e por 10 anos, entre excursões e novos elencos.
Assim, foi interrompido o projeto de montagem em cidades diferentes, com elenco de cada cidade.
"Passamos um ano viajando como nômades, e então voltamos para o Rio onde montamos o espetáculo teatral A Dança dos Signos, na verdade uma brincadeira sobre os signos, sem nenhuma intenção séria ou mística com o zodíaco. Foi uma loucura pois chegamos a mais de um milhão de espectadores no Rio, ficando 10 anos em cartaz pelo país. Uma surpresa agradável. Porém o disco foi muito mal. Na verdade, ele ficou muito aquém da peça e da brincadeira com o zodíaco, pois parece sério. Cristal foi lançado posteriormente."
"Léo e Bia", outra peça musical de sua autoria e direção, estreou em 1984, com Isabela Garcia e Tereza Seiblitz no elenco. Ainda em 84, faz a trilha e a direção musical do monólogo "Brincando em cima daquilo", com Marília Pêra. Faz, também, a trilha de "Casal Aberto, Ma Non Troppo", com Herson Capri.
Em 1985, participa de outro Festival da TV Globo, com a música "O Condor", lançada em disco pela Polygram. No palco, um coro de 25 negros o acompanha. Ainda em 85, lança, pela Polygram, o disco mix "Drops de Hortelã", simultaneamente à temporada do show solo do mesmo nome.
O disco conta com a participação de Glória Pires.
"Em 1984 fiz Brincando em cima daquilo, com a Marília Pêra e gravamos o compacto homônimo, um disco com 4 músicas, onde aparece a primeira gravação de Lua e Flor, cantado pela própria Marília."
"Em 1985 participei do Festival dos Festivais com Condor. Fiz essa música para a peça homônima de Ana Maria Nunes, dirigida por Miguel Falabella, que não chegou a estrear, sobre Castro Alves. Por isso, no festival cantei com o coral de negros, uma alusão ao tema da peça."
Uma das maiores características de Oswaldo é o prazer de conhecer pessoas, andar sozinho por cidades, lugares desconhecidos, batendo papo com um, com outro, entrando num bar e conversando com as pessoas de uma mesa, levantando-se para ir à outra mesa, a outro bar, ver novas pessoas... Dessas andanças, muitas pessoas permaneceram em sua vida ou em sua carreira, como, por exemplo, Milton Guedes. Oswaldo perambulava por Brasília quando, entrando num bar, ouviu um sax maravilhoso. Esperou o show acabar e foi falar com o menino de 18 anos que acabara de ouvir:
- Como é seu nome?
- Milton.
- Prazer, Milton. Você gostaria de ir pro Rio trabalhar num espetáculo que estou montando?
- Claro, Oswaldo, adoraria! Quando isso?
- Amanhã de manhã.
- Amanhã de manhã!?! Mas já são 3 horas da manhã!
- Então! Dá tempo pra você ir em casa fazer a mala.
No dia seguinte, ambos desembarcaram no Rio e, do Aeroporto, seguiram direto pro ensaio de "Os Menestréis". Foi mais um espetáculo de sucesso. O disco do espetáculo, gravado com a participação do próprio elenco, foi lançado na mesma época.
"Em 1986, resolvi gravar o disco com a trilha de Os Menestréis, com essa coisa de colocar todo mundo no estúdio e sair gravando. É um disco mal gravado. Nesse disco gravei uma versão com outro nome, de uma música que depois ficaria bastante conhecida: Taxímetro."
Terminada a temporada de "Os Menestréis", no Rio, Oswaldo percorreu algumas cidades, fazendo testes para seu próximo espetáculo, "A Aldeia dos Ventos". De Brasília, trouxe Robespierre Simões; de Florianópolis, Deborah Blando; do Rio, Lui Coimbra. Milton Guedes, Vanessa Barum, Tereza Seiblitz, Adriana Maciel, que já haviam feito outros espetáculos e participaram dessa nova montagem. O espetáculo estreou em 87, tendo sido lançado, independentemente, o disco do mesmo nome. Este, porém, não teve a participação do elenco, mas sim de grandes nomes como: Ney Matogrosso, Gonzaguinha, Sivuca, Zizi Possi, Glória Pires, Lucinha Lins. Excursionando pelo Brasil durante o ano de 88, em algumas apresentações contou com as participações de Ana Botafogo e Glória Pires.
"Em 1987 fiz Aldeia dos Ventos, um disco também trilha de peça. Nele realizei um sonho. Sempre quis separar minha vida de cantor com a de compositor, e nesse disco consegui. Cantei apenas uma música. Cantaram Zizi Possi, Ney Matogrosso, Gonzaguinha, Lucinha Lins, José Alexandre, Glória Pires, entre outros. Gosto muito desse disco."
Em 1989, Oswaldo escreveu, junto com seu parceiro Raimundo Costa, o musical "Mayã, uma idéia de paz". O espetáculo foi montado, no mesmo ano, apenas com dança, com a narração em off. Como protagonista, a ainda bailarina Tereza Seiblitz. No elenco, estavam Vanessa Barum, Deto Montenegro, o bailarino Sebastian, hoje conhecido como Sebastian da C&A, e outros. Neste espetáculo, Oswaldo ficou apenas na direção.
Ainda em 89, lançou o CD "Oswaldo Montenegro ao vivo", pela Som Livre, com a música "Lua e Flor", canção-tema do personagem principal da novela "O Salvador da Pátria", da Globo. As viagens com shows continuavam.
"Em 1989 gravei o Ao Vivo pela Som Livre, o mais vendido até hoje. Nesse disco, além de músicas conhecidas como Léo e Bia, Intuição e Condor, gravei músicas de discos de peças; como O Chato e A Dama do Sucesso (Menestréis), Sempre não é todo dia (Aldeia dos Ventos) e 2 até então inéditas: Mistérios e Só, essa uma das minhas prediletas."
Em abril de 82, estreou no teatro Villa-Lobos, com casa superlotada, durante toda a temporada de 15 dias.
Nesse elenco, estavam os ainda desconhecidos Cássia Eller, Zélia Duncan e Marcelo Saback.
"Asa de Luz, foi um disco que contou com o mesmo produtor, Liminha e praticamente os mesmos músicos. Porém a história, o espírito era outro, era tudo muito mais triste. Me dei muito mal com o ano de 1980. A explosão foi muito grande, a rejeição também. São duas coisas muito fáceis para se dar mal e eu tive as duas ao mesmo tempo. É difícil, você se confunde demais. Essa confusão me levou a largar tudo e ir morar numa aldeia com pescadores em Saquarema. Fiquei lá 4 meses e não queria voltar. Foi nesse lugar que compus as músicas do disco, numa espécie de procura religiosa. Tamanha insatisfação, me fez ter aquela humildade vaidosa de querer abandonar tudo, mas no fundo, fazia aquilo porque a rejeição me doía. Aí me chamaram para gravar esse disco, onde na capa meu cabelo aparece bem mais claro, e a cara preta, devido ao sol de Saquarema. Eu estava muito chato e talvez até um pouco desequilibrado nessa época. 16 anos depois mandei um recado, na verdade um beijo para o Liminha, pela compreensão comigo durante a gravação. Finalizado o Asa de Luz, eu me senti pior ainda, porque o disco não teve nem a rejeição, nem a explosão do anterior. Me senti deslocado e resolvi parar com tudo. Foi aí que o pessoal da gravadora me chamou, com toda a razão, para rompermos o contrato. E fizemos tudo amigavelmente. Apesar de tudo, esse é um disco que eu gosto muito, um dos meus favoritos."
Em 82, Oswaldo e seus companheiros foram para Belo Horizonte, onde realizaram o mesmo projeto - testes e montagem de um espetáculo, "Cristal", com artistas da cidade. O disco do espetáculo, com o mesmo título deste, foi gravado com o elenco e lançado, no ano seguinte, pela Polygram. Em Belo Horizonte, Oswaldo conheceu a bailarina Marjorie Quast e escreveu para o grupo de dança de sua escola - Núcleo Artístico de BH - o balé "A Dança dos Signos". Marjorie montou este espetáculo, que seria o primeiro dos muitos trabalhos que os dois realizariam juntos.
Depois seguiram para Curitiba, onde também fizeram testes para um outro espetáculo, mas a montagem, nessa cidade, não foi concretizada.
"Estava em Belo Horizonte com Madá, Mongol, José Alexandre, meu irmão Deto, Cláudia Gama, Raimundo Lima e Eduardo Costa, para montarmos o espetáculo teatral Cristal. Na época, corríamos cidade e montávamos em cada uma delas um espetáculo com elenco local. O elenco de BH era muito talentoso e lá, com o elenco do espetáculo, gravamos o disco Cristal. Entramos num estúdio com 60 pessoas e gravamos de primeira todas as músicas, com todos cantando ao mesmo tempo. É um disco com uma sonoridade extremamente suja."
"Ainda em 82, escrevi para o Núcleo Artístico de Belo Horizonte, A Dança dos Signos. Nessa época, Roberto Menescal era diretor artístico da Polygram e comprou os direitos do Cristal. Arquivou o projeto e lançou o disco A Dança dos Signos, com doze canções do ballet, cada uma sobre um signo do zodíaco."
De volta ao Rio, novos testes para nova montagem teatral, dessa vez a versão para musical do, até então balé, "A Dança dos Signos". "A Dança dos Signos" tornou-se o primeiro estouro em teatro de Oswaldo. A temporada prevista de um mês, no Rio de Janeiro, se estendeu ali por 3 anos ininterruptos e por 10 anos, entre excursões e novos elencos.
Assim, foi interrompido o projeto de montagem em cidades diferentes, com elenco de cada cidade.
"Passamos um ano viajando como nômades, e então voltamos para o Rio onde montamos o espetáculo teatral A Dança dos Signos, na verdade uma brincadeira sobre os signos, sem nenhuma intenção séria ou mística com o zodíaco. Foi uma loucura pois chegamos a mais de um milhão de espectadores no Rio, ficando 10 anos em cartaz pelo país. Uma surpresa agradável. Porém o disco foi muito mal. Na verdade, ele ficou muito aquém da peça e da brincadeira com o zodíaco, pois parece sério. Cristal foi lançado posteriormente."
"Léo e Bia", outra peça musical de sua autoria e direção, estreou em 1984, com Isabela Garcia e Tereza Seiblitz no elenco. Ainda em 84, faz a trilha e a direção musical do monólogo "Brincando em cima daquilo", com Marília Pêra. Faz, também, a trilha de "Casal Aberto, Ma Non Troppo", com Herson Capri.
Em 1985, participa de outro Festival da TV Globo, com a música "O Condor", lançada em disco pela Polygram. No palco, um coro de 25 negros o acompanha. Ainda em 85, lança, pela Polygram, o disco mix "Drops de Hortelã", simultaneamente à temporada do show solo do mesmo nome.
O disco conta com a participação de Glória Pires.
"Em 1984 fiz Brincando em cima daquilo, com a Marília Pêra e gravamos o compacto homônimo, um disco com 4 músicas, onde aparece a primeira gravação de Lua e Flor, cantado pela própria Marília."
"Em 1985 participei do Festival dos Festivais com Condor. Fiz essa música para a peça homônima de Ana Maria Nunes, dirigida por Miguel Falabella, que não chegou a estrear, sobre Castro Alves. Por isso, no festival cantei com o coral de negros, uma alusão ao tema da peça."
Uma das maiores características de Oswaldo é o prazer de conhecer pessoas, andar sozinho por cidades, lugares desconhecidos, batendo papo com um, com outro, entrando num bar e conversando com as pessoas de uma mesa, levantando-se para ir à outra mesa, a outro bar, ver novas pessoas... Dessas andanças, muitas pessoas permaneceram em sua vida ou em sua carreira, como, por exemplo, Milton Guedes. Oswaldo perambulava por Brasília quando, entrando num bar, ouviu um sax maravilhoso. Esperou o show acabar e foi falar com o menino de 18 anos que acabara de ouvir:
- Como é seu nome?
- Milton.
- Prazer, Milton. Você gostaria de ir pro Rio trabalhar num espetáculo que estou montando?
- Claro, Oswaldo, adoraria! Quando isso?
- Amanhã de manhã.
- Amanhã de manhã!?! Mas já são 3 horas da manhã!
- Então! Dá tempo pra você ir em casa fazer a mala.
No dia seguinte, ambos desembarcaram no Rio e, do Aeroporto, seguiram direto pro ensaio de "Os Menestréis". Foi mais um espetáculo de sucesso. O disco do espetáculo, gravado com a participação do próprio elenco, foi lançado na mesma época.
"Em 1986, resolvi gravar o disco com a trilha de Os Menestréis, com essa coisa de colocar todo mundo no estúdio e sair gravando. É um disco mal gravado. Nesse disco gravei uma versão com outro nome, de uma música que depois ficaria bastante conhecida: Taxímetro."
Terminada a temporada de "Os Menestréis", no Rio, Oswaldo percorreu algumas cidades, fazendo testes para seu próximo espetáculo, "A Aldeia dos Ventos". De Brasília, trouxe Robespierre Simões; de Florianópolis, Deborah Blando; do Rio, Lui Coimbra. Milton Guedes, Vanessa Barum, Tereza Seiblitz, Adriana Maciel, que já haviam feito outros espetáculos e participaram dessa nova montagem. O espetáculo estreou em 87, tendo sido lançado, independentemente, o disco do mesmo nome. Este, porém, não teve a participação do elenco, mas sim de grandes nomes como: Ney Matogrosso, Gonzaguinha, Sivuca, Zizi Possi, Glória Pires, Lucinha Lins. Excursionando pelo Brasil durante o ano de 88, em algumas apresentações contou com as participações de Ana Botafogo e Glória Pires.
"Em 1987 fiz Aldeia dos Ventos, um disco também trilha de peça. Nele realizei um sonho. Sempre quis separar minha vida de cantor com a de compositor, e nesse disco consegui. Cantei apenas uma música. Cantaram Zizi Possi, Ney Matogrosso, Gonzaguinha, Lucinha Lins, José Alexandre, Glória Pires, entre outros. Gosto muito desse disco."
Em 1989, Oswaldo escreveu, junto com seu parceiro Raimundo Costa, o musical "Mayã, uma idéia de paz". O espetáculo foi montado, no mesmo ano, apenas com dança, com a narração em off. Como protagonista, a ainda bailarina Tereza Seiblitz. No elenco, estavam Vanessa Barum, Deto Montenegro, o bailarino Sebastian, hoje conhecido como Sebastian da C&A, e outros. Neste espetáculo, Oswaldo ficou apenas na direção.
Ainda em 89, lançou o CD "Oswaldo Montenegro ao vivo", pela Som Livre, com a música "Lua e Flor", canção-tema do personagem principal da novela "O Salvador da Pátria", da Globo. As viagens com shows continuavam.
"Em 1989 gravei o Ao Vivo pela Som Livre, o mais vendido até hoje. Nesse disco, além de músicas conhecidas como Léo e Bia, Intuição e Condor, gravei músicas de discos de peças; como O Chato e A Dama do Sucesso (Menestréis), Sempre não é todo dia (Aldeia dos Ventos) e 2 até então inéditas: Mistérios e Só, essa uma das minhas prediletas."
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